Advogado dá dicas na busca por trabalho e empregoDivulgação

O mercado de trabalho está voltando a aquecer. De acordo com o CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Brasil gerou 324.112 empregos com carteira assinada em novembro deste ano. Ao todo, o país registrou 1.772.766 contratações e 1.448.654 demissões. De acordo com o órgão foi o melhor resultado desde agosto deste ano, quando foram criados 275.284 empregos com carteira assinada.
De acordo com o advogado trabalhista Vilson Moraes, com essas novas contratações e as mudanças nas relações trabalhistas, como o home office ou o sistema híbrido, com o colaborador alternando entre a casa e o local de trabalho, alguns cuidados devem ser tomados no momento da contratação.
“O trabalhador deveria fazer um estudo prévio na empresa em que pretende trabalhar. Uma vez contratado, a previsão para devolver a carteira de trabalho é de 48 horas. É importante verificar se a empresa fez o contrato de experiência e carimbou esse contrato. Um cuidado fundamental que deve ter na hora da contratação”, disse.
O prazo de experiência continua sendo de 90 dias e é importante para ambas as partes. Tanto para o empregador analisar o desempenho do empregado e decidir se vai transformar o contrato temporário em permanente, como para o empregado da mesma forma analisar se vale a pena investir no novo trabalho e para adaptação. A pandemia mudou as relações trabalhistas, aumentou o home office e as contratações a distância. Pontos positivos. Porém, a suspensão de contratos e redução de jornada foram saldos negativos.
“O teletrabalho veio para ficar, assim como jornadas hibridas, em casa e no local de trabalho. O trabalhador precisa ficar atento porque, nesses casos, os contratos são diferenciados. É fundamental que haja um contrato individual falando sobre a forma de trabalho e um termo de responsabilidade assinado pelo empregado. Se houver ajuda de custos, essa remuneração deve constar no contrato. Dessa forma, empregador e empregados se resguardam”, conclui.