O Rio de Janeiro, infelizmente, não ficou de fora desse movimento. Segundo dados do Banco Central, a atividade econômica do estado recuou 0,9% por ano nos últimos quatro anos. Para efeito de comparação, entre 2009 e 2016, houve um crescimento médio de 1,3%. Enquanto não temos indicadores municipais, que serão criados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS), podemos usar dados estaduais já que a capital representa quase metade do PIB Fluminense.
A questão fiscal, tão delicada nos níveis federal e estadual, também se reflete no nível municipal. E o principal problema está no lado das despesas. Dentre as 26 capitais estaduais, em 2019, o Rio era a cidade que tinha a maior despesa com pessoal em proporção da receita corrente líquida (79%, contra média de 57,2% das capitais).
São Paulo, que tem a menor taxa, estava em 46,3%. Segundo classificação da Secretaria do Tesouro Nacional, o Rio tem o conceito C em relação à situação fiscal (sendo A o melhor).Em 2016, último ano da gestão passada do prefeito Eduardo Paes, a nota do Rio era melhor do que São Paulo, situação que mudou nos últimos anos. Por isso a importância das reformas fiscais que já foram encaminhadas pelo Executivo Municipal para a Câmara de Vereadores.
Em resumo, precisamos de uma cidade onde seja mais fácil fazer negócios, que esteja antenada com as novas tecnologias e com um equilíbrio fiscal. Esta combinação é benéfica para todos, pois a Economia cresce, gerando mais empregos, melhorando os indicadores sociais e tornando a cidade mais maravilhosa do que ela já é.
O desafio será enorme, mas com esperança de desenvolver, mais ainda, a cidade do Rio de Janeiro!
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