Deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL)
Deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL)Divulgação
Por Rodrigo Amorim*
O filósofo e economista norte- americano Thomas Sowell – por sinal, negro e de origem humilde – costuma dizer que quando as pessoas querem o impossível, só os mentirosos conseguem satisfazê-las. Essa frase de Sowell define a história do espaço apelidado de Aldeia Maracanã, onde um dia já funcionou o Museu do Índio (há muitos anos transferido de lá).
Há o sonho impossível daquele local, ao lado de um estádio de futebol, da linha férrea e de uma via expressa, se tornar uma “aldeia”. Os mentirosos, militantes que desde 2013 tomaram conta daquele espaço promovendo baderna quando tentam retirá-los, vão satisfazendo esse ideal tão ingênuo.
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Índios são seres humanos que precisam da vida em contato com a natureza – ou se for o caso, emancipados, de condições de vida decentes como as de qualquer cidadão. O que os militantes criaram foram seres híbridos: vivem na miséria, com crianças sem vacinação (em meio a uma pandemia) e convivem com um prédio interditado pela Defesa Civil, com o consumo de drogas e com a presença eventual de criminosos que por lá derretem cabos elétricos roubados na Tijuca.
No fim de março apresentei uma indicação legislativa pedindo ao governador que fizesse a imediata reintegração do local ao patrimônio público. Essa retomada já foi inclusive determinado por sentença da Justiça Federal. No ano passado, provoquei a ida da prefeitura à “aldeia” e lá foram constatadas diversas irregularidades, riscos para as pessoas no local, crianças com a saúde ameaçada e, no máximo, 15 indivíduos de etnia indígenas – o resto? “Simpatizantes”.
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O Rio precisa de ordem, de empreendedorismo e de empregos. Aquele espaço junto ao Maracanã pode se tornar um grande centro de turismo e lazer, oferecendo inclusive trabalho aos indígenas. Temos a ideia de uma linha de ônibus premium para turistas ligando o Maracanã ao Corcovado – os dois maiores cartões postais do Rio. O ponto de ônibus teria integração com o estádio, haveria concha acústica, salão de convenções, lojas e quiosques de informações turísticas.
É possível fazer – e parafraseando Sowell, é verdadeiro. Mais que isso: o Rio vai precisar disso, quando a pandemia passar.
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É deputado estadual PSL-RJ