O “fique em casa” tem provocado aumento do desemprego e da pobreza, falência de empresas, violência doméstica, abuso sexual infantil, depressão, famílias sem ter o que comer. O isolamento traz também prejuízos emocionais como depressão e ansiedade.
Não sou negacionista. Eu tive covid-19. O vírus é real e mata! Precisamos proteger o grupo de risco, mas deixar o povo trabalhar cumprindo os protocolos e o principal, acabar com a corrupção, pois 60% das verbas do governo federal destinadas a estados e Municípios em socorro a pandemia foram desviadas.
É preciso rever, com urgência, as medidas restritivas impostas à população. Uma verdadeira ditadura. O povo precisa comprar comida, pagar luz, água, aluguel, impostos, essas e outras contas não param de chegar. O auxílio emergencial ajuda, mas não é o suficiente, e sem ele a situação estaria muito pior.
Para piorar, querem fechar as igrejas e templos religiosos. Mas, aqui no Estado do Rio de Janeiro, eu fui autora da Lei 9.012, de 17 de setembro de 2020, que reconhece a atividade religiosa como essencial, assegurando aos fiéis o livre exercício de culto, em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofes naturais.
Por que alguns serviços podem funcionar cumprindo os protocolos e os cultos religiosos não? Os religiosos também são ordeiros. O STF deixou essa decisão para governadores e prefeitos que, aliás, se aglomeraram na eleição passada pedindo votos inclusive nas instituições religiosas que agora muitos querem fechar.
É necessário parar de politizar a crise! Existem grupos políticos que estão tentando instalar o caos, quebrar o governo agora para nas eleições de 2022 se apresentarem como "Os Salvadores da Pátria". Chega de hipocrisia, estamos vivendo uma crise econômica mundial por conta dessa pandemia. É preciso ter empatia e se colocar no lugar do próximo. Que possamos ter mais humanidade e lembrar que a fome pode matar mais que a covid-19!
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