Essa é mais uma oportunidade concreta, real, para implantação e desenvolvimento de indústrias a partir da cadeia do gás natural, em uma região que conta com infraestrutura, conectividade e condições logísticas ímpares.
O governo do estado está trabalhando, em parceria com os prefeitos locais, para criar um polo de empresas que usam o gás como matéria-prima em Itaboraí e no entorno da cidade da Região Metropolitana. A ideia é que os empreendimentos fiquem próximos ao gasoduto Rota 3, que tem como objetivo ampliar o escoamento de gás natural dos projetos em operação na área do pré-sal da Bacia de Santos.
Em fase final de execução, o Rota 3 está sendo construído pela Petrobras e ligará o imenso potencial da produção do pré-sal dos campos de petróleo e gás da Bacia de Santos à UPGN de Itaboraí. Este gás será uma realidade a curto prazo. A capacidade de escoamento será de aproximadamente 18 milhões de m³ por dia. Já a UPGN terá capacidade de processamento e beneficiamento do gás natural com capacidade para tratar 21 milhões de m³ por dia, com previsão de operacionalização ainda em 2021.
É preciso evitar que se repita o que aconteceu a partir de 2015, quando ocorreu a paralisação do projeto Comperj, que levou a região a uma situação de decadência econômica, desvalorização, altos níveis de desemprego e escalada da violência. A criação deste hub energético em Itaboraí será fundamental para ampliar o potencial de uso e monetização do gás natural e atrair investimentos para o estado.
Portanto, temos que criar um setor de serviços na região para usufruir desta energia. Nossa agenda consiste em roadshows para atração de potenciais investimentos baseados na vocação da região, com indústrias petroquímicas, como a de fertilizantes, e indústrias de energia. Consiste em mostrar todo o potencial da região para todos os setores de investimento, inclusive, investidores internacionais.
O Estado do Rio de Janeiro não vai perder essa oportunidade.