O Rio de Janeiro ganhou um reforço na restauração de seu prestígio e protagonismo no debate dos grandes problemas nacionais e na revitalização de sua vocação de centro de tecnologia e cultura, com instituições de estudos de referência como Instituto Militar de Engenharia, FGV, PUC-RJ. Afinal, a cidade é porta de entrada do Brasil em seu porto e aeroportos, berço das grandes organizações comerciais e
industriais do Brasil, capital do Império e da República.
A entidade mais representativa do meio empresarial nacional é a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), não por acaso conhecida como Casa de Mauá. Seus dirigentes em quase dois séculos fizeram dela, junto com a Associação Comercial da Bahia, a mais antiga do Brasil e a paulista a maior, trincheiras de defesa a livre empresa e da democracia. Foram homens de Estado, sendo os mais recentes
inesquecíveis Rui Gomes de Almeida, Antonio Carlos Osório, já falecidos, e os contemporâneos Rui Barreto, José Luiz Alqueres, Marcílio Marques Moreira, Antenor Leal, Olavo Monteiro de Carvalho e Humberto Mota. A ex presidente Ângela Costa, primeira mulher a exercer o cargo, Ângela Costa, tirou a entidade de grave crise financeira e administrativa em seus dois mandatos, além de ter revigorado o prestígio político da ACRJ, que voltou a ser palco da presença dos responsáveis pela República no Rio, sendo prova ter sido oradora em recente almoço oferecido ao Presidente Bolsonaro.
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A sucessão definida pelas suas lideranças em favor de José Antonio Nascimento Brito, de forte presença na vida empresarial do Rio, em diferentes frentes, tendo como seu vice o empresário Hélio Paulo Ferraz, de igual tradição na vida econômica carioca e fluminense abre-se nova fase, relevante pelo grave momento que o país vive.
O Rio tem muito a cobrar do governo central, a começar pela imediata solução de suas vias de acesso por estradas federais; todas com problemas de projetos e obras paradas. E gerar ambiente favorável a vocação de receber a sede latino-americana das grandes multinacionais, dotada de porto e aeroportos de qualidade, mão de obra altamente qualificada.
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Esse é o complemento que o governador Cláudio Castro estava precisando, um braço empresarial robusto, para tirar proveito de iniciativas suas de relevância na segurança pública, na privatização da Cedae, no fortalecimento do turismo e de seus aeroportos como centros distribuidores de cargas e turistas. Cláudio Castro já teve a coragem de diminuir a alíquota do ICMS sobre os combustíveis de aviões, que poderá
fazer do Galeão, Antônio Carlos Jobim, uma relevante conexão nacional e internacional.
O Presidente Bolsonaro e seus filhos tem origem política no Estado. Podem e devem ajudar a este movimento.