De acordo com o documento, das 26 mortes registradas em 2018, 19 ocorreram no local do acidente e sete a caminho do hospital. Um número que chama a atenção é o de vítimas com motocicletas. Ao todo, 13 ocorreram com motos, ou seja, 50%. Considerado alto, já que a frota de motocicletas representava apenas 17% do total de veículos da cidade até 2018. Dado que a prefeitura espera reduzir nos próximos anos.
"Chama a atenção o número de mortes de motociclistas, por isso a nossa preocupação com esse tipo de modal. Na programação na Semana Nacional de Trânsito, que vai de 18 a 25 de setembro, teremos ações específicas para este público. As iniciativas buscam dar visibilidade a questão das vítimas, trazendo à frente crianças e adolescentes com trabalhos desenvolvidos dentro das ações educativas, atuando como multiplicadoras dessa iniciativa", explica Jairo Cunha, diretor-presidente da CPTrans.
Apesar da diminuição no número de mortes no trânsito, o volume de acidentes subiu no último ano. Segundo Luciano Moreira, diretor técnico e operacional da CPTrans, esse é mais um motivo para se intensificar a conscientização no município.
"A programação encerra com a apresentação do nosso anuário, que contará com a presença dos órgãos ligados à segurança viária e é importante termos a participação da sociedade e da própria imprensa para levar esses dados à população. Petrópolis teve, ao longo de 2018, 1.950 acidentes de trânsito, com 1.713 vítimas. Embora tenha sido registrado número menor de mortes, o número de acidentes é ainda maior do que o de 2017, quando foram registrados 1.776 acidentes com 1.589 vítimas. E é essa a realidade que precisamos mudar o quanto antes", salientou o diretor.