Olho operado de catarata - Divulgação
Olho operado de catarataDivulgação
Por O Dia
Petrópolis - Foi lançado na última semana, pelo prefeito Bernardo Rossi, o Programa “Feliz Visão”. A ação tem como objetivo zerar a fila dos pacientes que aguardam por uma cirurgia de cataratas em Petrópolis. O programa acontece em parceria com o Hospital dos Olhos Dr. Tannure, com incentivo do Governo do Estado. Além disso, de acordo com o prefeito, o município é também agora o responsável pela Central Estadual de Regulação, onde distribui os pacientes oftalmológicos de 25 cidades, qualificando o fluxo e se tornando referência em atendimento para toda a Região Serrana e Centro Sul.

Com o Feliz Visão, Petrópolis aumenta sua capacidade de cirurgia de cataratas de 125 para 250 procedimentos por mês, regulando todo o fluxo de pacientes da cidade. Além da cirurgia que dura em média de 6 a 12 minutos, o programa conta com ainda acompanhamento, oferecendo consultas, exames e pós-operatório. O Hospital dos Olhos é um prestador de serviço referência na região, que já atende os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e possui toda estrutura adequada para receber a população.

"Com este programa, estamos dobrando a capacidade do município de realizar a cirurgia de cataratas, e assim vamos zerar a fila de espera dos pacientes. Mais uma conquista para a cidade, mais um pedido nosso, que foi atendido pelo secretário de Governo do Estado. É Petrópolis avançando e se tornando referência", destacou o prefeito Bernardo Rossi.

Segundo a secretária de Saúde, Fabiola Heck, os atendimentos devem começar ainda este mês. "Já fizemos a capacitação de todos os municípios, que vamos regular aqui, e semana que vem começamos a trazer os pacientes de Petrópolis, para serem atendidos nessa cota duplicada para diminuir a fila de catarata aqui no município", frisou.

De acordo com o Ministério da Saúde, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que atualmente cerca de 285 milhões de pessoas estão visualmente prejudicadas no mundo, dos quais, entre 60% a 80% dos casos podem ser evitados e tratados. No Brasil, o último Censo Demográfico (IBGE 2010) identificou mais de 35 milhões de pessoas com a algum grau de dificuldade visual.