Durante esta semana, o governo municipal chegou a instalar uma barreira física no bairro Moinho Petro, mas a ação prejudicou a logística dos coletivos que atendem à população local. Com a modificação, o itinerário das linhas de ônibus foi normalizado, sem nenhuma previsão de alteração futura. No bairro Quitandinha, precisamente na Rua Bahia, também foi instalada uma barreira física para evitar a entrada de veículos provenientes de outros municípios. A rua é uma das vias alternativas para quem vem de fora e quer entrar em Petrópolis.
“Foram, até o momento, 3106 veículos que não puderam entrar na cidade, dentro do estabelecido nos decretos relacionados a evitar a disseminação do coronavírus no município. Essa é a hora de evitarmos que a incidência na cidade aumente, e o controle sanitário e as barreiras físicas e móveis, tem exercido um papel atuante nesse trabalho. A barreira fixa é uma alternativa, para não causar desfalque no efetivo da saúde, já que é necessário deslocar enfermeiras do atendimento em hospitais e postos. O prefeito Bernardo Rossi não está medindo esforços para garantir a saúde dos petropolitanos”, disse o presidente da CPTrans, Jairo Cunha.
Recentemente, a PM alinhou com o governo municipal um reforço nas barreiras sanitárias, com apoio mais ostensivo nos pontos montados, além das barreiras itinerantes em pontos alternativos de entradas. Também ficou acertado que a PM vai ajudar na fiscalização ostensiva do isolamento social nas ruas.
Nos pórticos do Quitandinha e do Bingen, no Alto da Serra, Trevo de Bonsucesso, Estrada União e Indústria e agora, no Moinho Preto, os motoristas e passageiros são abordados sobre a origem, destino e motivo da viagem e o estado de saúde. Caso não atendam às deliberações dos decretos, os motoristas são instruídos a retornar para a cidade de origem.