Ao todo, são 20 leitos clínicos, sendo dez masculinos e dez femininos. Destes, 12 podem ser adaptados imediatamente para UTIs em caso de extrema necessidades - Luiz Freitas
Ao todo, são 20 leitos clínicos, sendo dez masculinos e dez femininos. Destes, 12 podem ser adaptados imediatamente para UTIs em caso de extrema necessidadesLuiz Freitas
Por Ney Freitas
Petrópolis - Aumento do número de leitos que possam atender aos possíveis novos casos de coronavírus na cidade. Esse é o desafio que vem sendo encarado e realizado pela prefeitura. Na manhã desta terça-feira, o prefeito Bernardo Rossi esteve no Hospital Municipal Dr. Nélson de Sá Earp (HMNSE), unidade referência no tratamento de infectados pela doença, para vistoriar novos espaços que estarão à disposição da Secretaria de Saúde do município. Ao todo, são 20 leitos clínicos, sendo dez masculinos e dez femininos. Destes, 12 podem ser adaptados imediatamente para Unidades de Terapia Intensiva em caso de extrema necessidades.

São leitos de clínica médica e unidades intermediárias pelos equipamentos que possuem. Dos dez masculinos, seis terão respiradores e monitores, para que caso o paciente tenha uma piora no quadro clínico, ele possa ser estabilizado até consiga a transferência para uma UTI. Da mesma forma serão equipados outros seis femininos. Estamos nos garantindo dia após dia para que a população não sofra. De qualquer forma continuamos pedindo a todos para que se protejam e façam a sua parte. O momento é de união de esforços. Nós vamos vencer essa guerra”, afirmou o prefeito Bernardo Rossi.

Segundo o Diretor Geral do HMNSE, Nilson Wayand, os leitos vão servir de locais intermediários para o tratamento dos pacientes. “Vale dizer que não são leitos de UTI, são leitos de clínica médica que podem ser adequados como leitos de UTI e atender pacientes, temporariamente, até que eles sejam regulados e transferidos a outras unidades de saúde, até mesmo para as UTI’s do HMNSE. São leitos que compõem a retaguarda da saúde e serão utilizados em caso de necessidade”, explicou.

Até o momento, a cidade vem mantendo seus índices de contaminação e internação dentro dos parâmetros reconhecidos como razoáveis pelo Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde. “Ainda temos condições de internação graças ao trabalho que vem sendo realizado incansavelmente pela prefeitura desde o início da pandemia. Abrimos leitos e fizemos pactuações importantes no que diz respeito à toda essa situação e vamos, aos poucos, mostrando que é possível crescer mesmo em meio à crise”, explicou a secretária de saúde do município, Fabíola Heck.