Petrópolis adota medidas restritivas mais duras para tentar conter COVID-19
Pacote de medidas emergenciais, anunciado após reunião com representantes da área de saúde e empresários, proíbe a entrada de turistas e restringe ainda mais as atividades para reduzir a circulação de pessoas
Por O Dia
Petrópolis - A Prefeitura de Petrópolis está decretando nesta segunda-feira (29) um novo pacote de medidas emergenciais restritivas para tentar conter os casos de COVID-19 na cidade. Decreto municipal que será publicado proíbe, a partir desta terça-feira (30) a entrada de turistas e visitantes e restringe ainda mais as atividades no município, na tentativa de reduzir a circulação de pessoas e desacelerar a taxa de contágio da doença. A ação visa a preservar vidas, garantindo, ao mesmo tempo, o funcionamento da rede de saúde, que está chegando ao limite de sua capacidade.
No decreto, válido até 5 de abril, o governo municipal suspende o atendimento presencial em bares, lanchonetes, restaurantes e similares, autorizando apenas os serviços de delivery e take away. Cinemas, clubes sociais e esportivos e serviços de lazer também estão proibidos, assim como casas de festas, boates, pistas de dança, museus e pontos turísticos públicos ou privados. O texto também proíbe o funcionamento de áreas de recreação infantil, assim como espaços de lazer de meios de hospedagem e condomínios.
O comércio também vai permanecer fechado, com exceção de supermercados, laticínios, açougue, peixaria, comércio de gêneros alimentícios e bebidas, hortifrutigranjeiro, quitanda, padaria, confeitaria, loja de conveniência, mercearia, mercado e armazém entre outros. Nos pontos de venda de alimentos autorizados a abrir, no entanto, não poderá haver consumo no local. Também estão excluídas da proibição atividades consideradas essenciais.
“A suspensão das atividades é uma medida pesada, mas necessária neste momento. A rede de saúde da cidade, tanto pública quanto privada, está no limite da sua capacidade. Não temos mais como esperar”, frisou o prefeito interino, Hingo Hammes, que se reuniu, durante a tarde, com representantes de hospitais privados, profissionais de saúde da rede municipal e empresários de diferentes setores. “O momento exige união de forças”, pediu.
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O secretário municipal de Saúde, Aloisio Barbosa da Silva Filho, lembrou que, para conter o avanço da doença, é preciso reduzir a circulação de pessoas. “Pedimos que as pessoas só saiam de casa se for extremamente necessário. E quem sair não pode esquecer: o uso da máscara é indispensável. As pessoas devem manter o distanciamento social e evitar de todas as formas as aglomerações”, frisou.
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