Redução do número de mortes por COVID-19 é consequência do avanço da vacinação, que começou, em todo o Brasil, no ano passadoDivulgação/Ascom

Petrópolis - O número de mortes por COVID-19 teve queda de 75,22% na comparação entre os meses de janeiro de 2021 e o mesmo período deste ano. No primeiro mês do ano anterior, houve 113 óbitos. Em 2022, mesmo com aumento de 30% do número de casos, 28 mortes foram contabilizadas em Petrópolis. A redução é uma consequência clara do avanço da vacinação, que começou, em todo o Brasil, no ano passado.

“Isso mostra a eficácia e importância da vacina, que evitou número de mortes ainda mais assustador. Estamos no caminho certo e vamos seguir na busca pela conscientização daqueles que ainda não completaram ou sequer iniciaram o esquema vacinal. Vacina no braço salva vidas”, declarou o prefeito da cidade, Rubens Bomtempo.

Enquanto em janeiro de 2021, 4.669 se infectaram com a doença, em 2022 foram confirmadas 6.133 contaminações – ou seja, mais 1.464 casos entraram nas estatísticas. “Porém, embora esse número seja mais de 30% maior, a maioria das pessoas ficou assintomática ou teve apenas sintomas leves. As taxas de ocupação de leitos clínicos e de UTI se mantiveram, respectivamente, abaixo dos 43% e 8,70% respectivamente”, explicou o secretário de Saúde, Marcus Curvelo.

Esta semana, Petrópolis alcançou a marca das 100 mil aplicações da dose de reforço da vacina contra a COVID-19. Considerando o público acima dos 18 anos, o número representa o alcance a 41,1% do público vacinável da cidade. O reforço começou a ser aplicado em setembro. “São mais de 100 mil petropolitanos com o esquema vacinal completo. Porém, ainda é necessário o envolvimento maior de toda a população”, completou Curvelo.
Nesta quinta-feira (10), a cidade contava com 252.490 vacinados com a primeira dose, 227.306 com a segunda dose e 102.243 com a dose de reforço (terceira aplicação para o público em geral e quarta para imunossuprimidos). A dose única chegou a 6.805 pessoas desde o início da campanha de vacinação e a dose adicional a 1.307 imunossuprimidos.