Iniciativa tem como foco preparar a cidade para ampliar os mecanismos de prevenção e enfrentamento aos desastres socioambientaisDivulgar
O trabalho desenvolvido visa a criação de um plano de resiliência local voltado para o fortalecimento de políticas públicas em Defesa Civil. Durante a abertura do evento, o prefeito lembrou da criação da Secretaria de Defesa Civil no município, ocorrida durante sua gestão anterior no ano de 2013.
Bomtempo destacou a importância do trabalho integrado com todas as frentes do governo, que contribuiu para a recuperação da cidade após as chuvas deste ano. Em 20 dias após as chuvas de fevereiro, a cidade já tinha a acessibilidade restabelecida e passados quase 80 dias, aproximadamente 9 mil ocorrências já foram atendidas a partir de trabalho intensificado das equipes da Defesa Civil do município. Em todo o período, mais de 10,3 mil Registros de Ocorrências já foram recebidos pelo órgão.
“Viemos de uma época em que era necessária a criação de políticas públicas para o enfrentamento de desastres. Buscamos conhecimento, pesquisamos muito para estruturar a nossa cidade. Hoje estamos retomando essa discussão para a criação de mecanismos para tornar a nossa cidade cada vez mais resiliente”, pontuou Bomtempo, lembrando que é a partir de trabalho de troca de conhecimento entre diferentes entidades, que o município conseguiu se estruturar no passado e vai se fortalecer agora.
O Secretário de Defesa Civil, o Tenente Coronel Gil Kempers ressaltou a importância do trabalho integrado e o planejamento, envolvendo diferentes frentes de trabalho, para o alcance de um processo que resulte em mudança, com foco na prevenção de desastres. “Esse trabalho é fundamental para que possamos evoluir nossos protocolos de prevenção e enfrentamento a desastres. Com os recentes episódios verificamos que houve uma mudança no padrão da chuva e com isso, pode ser que criemos novas as formas de emissão de alertas”, disse o secretário, destacando que, assim como o estabelecimento de mecanismos, também se faz cada vez mais necessária a maior participação da população no entendimento do processo de prevenção e enfrentamento a desastres.
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