Família de Anitta Myllena é de Barra Mansa e aguarda por justiçaRedes Sociais

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro marcou para o dia 25 de maio a primeira audiência do júri popular que vai julgar o caso da morte da menina Anitta Myllena Maris de Oliveira, de três anos, espancada pelos padrinhos em Porto Real. O crime aconteceu em março de 2018. A sessão está marcada para as 11 horas no Fórum da cidade.

Segundo a Polícia Civil, Anitta morreu depois de ser espancada pelo padrinho Clerison Kleber Martins, que cuidava dela. Fabrissa Rocha de Alcantara Martins era companheira dele e também foi presa por omissão. Os dois continuam presos e serão julgados por homicídio. Eles cuidavam da menina porque eram amigos dos pais da criança, que estavam presos desde 2017.

Na época, Clerison foi preso quando levou a menina Anitta ao Hospital Municipal São Francisco de Assis, onde ela já chegou morta. O suspeito contou aos policiais militares que tinha dado alguns tapas na menina, inclusive na cabeça, como corretivo. Mas durante a conversa com a Polícia Militar (PM), foi constatado no sistema que havia um mandado de prisão por tráfico de drogas e por porte ilegal de arma contra ele, que foi preso e conduzido à 100ª DP.

O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Resende. A perícia confirmou que Anitta Myllena havia sido espancada até a morte. Ela foi agredida nas pernas, braços e cabeça. A família da menina é do bairro Vila Elmira, em Barra Mansa, por isso, o caso ganhou uma grande repercussão na região.
CASO KETELEN
Em abril de 2021, a cidade de Porto Real acompanhou um outro caso de violência contra criança. Ketelen Vitória Oliveira da Rocha, de seis anos, morreu depois de ser espancada pela mãe e a madrasta. A Justiça de Porto Real também determinou que as mulheres envolvidas na morte da menina sejam levadas a júri popular. A data ainda não foi definida.