Segundo a prefeita Fátima Pacheco, a pandemia causou consequências graves em diversos setores e se tornou necessário tomar decisões em prol da população de Quissamã.Foto: Reprodução.

QUISSAMÃ - As boas práticas promovidas em Quissamã durante a pandemia, foram destaque, junto com as ações de outros cinco municípios brasileiros, governados por mulheres. Estes municípios viraram modelo de gestão no combate à Covid-19 e seus efeitos, durante evento realizado em agosto deste ano. O Instituto Alziras disponibilizou, na plataforma YouTube, um compacto do webinário "GPúblicas: liderando o combate ao COVID-19 nos municípios brasileiros", no qual as prefeitas falam de suas experiências e vivências ao longo da pandemia.
Quissamã foi o único município do Estado do Rio de Janeiro e da região Sudeste, selecionado pelo Gpúblicas, para participar do evento. O programa leva em consideração um estudo que aponta redução de 43% no número de mortes, em cidades governadas por mulheres. As ações implementadas nas áreas da Saúde, Educação, Economia e Assistência Social foram determinantes para a avaliação de Quissamã.
"Fomos além da abertura de leitos para tratar a Covid-19. Olhamos as políticas públicas como ferramenta importante para mudar e preservar a vida das pessoas. A pandemia não foi só na Saúde, ela causou consequências graves em diversos setores e tínhamos que tomar decisões em prol da nossa população", frisou Fátima Pacheco.
Os outros municípios citados no estudo foram Abaetetuba (Pará), Cáceres (Mato Grosso) e Serra Talhada (Pernambuco).
O GPúblicas: Rede de Mulheres na Gestão Pública é uma iniciativa liderada pelo Instituto Alziras com financiamento da Fundação Konrad Adenauer e da Porticus, em parceria com a Rede de Mulheres Cientistas, Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão (ANESP), Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Associação Brasileira de Município (ABM) e Frente Nacional de Prefeitos (FNP).