As obras que serão expostas são resultados de pesquisas dos dois artistas com pinturas e objetos variados de Arte ContemporâneaDivulgação/Celso Ávila

Rio das Ostras - Aos poucos a Cultura vai retomando as suas atividades para voltar a sua plenitude. A partir da próxima terça-feira, dia 10, a Casa de Cultura Bento Costa Jr vai apresentar a exposição “Dê Arte ao Caos”, com obras dos artistas Isabelle Moço e Nico Ferrari, que mostra o resultado dos trabalhos desenvolvidos por eles durante o curso de Arte Contemporânea da Fundação Rio das Ostras de Cultura.
As obras que serão expostas são resultados de pesquisas dos dois artistas com pinturas e objetos variados de Arte Contemporânea. A temática vem de encontro ao momento atual, em meio a um ano atípico de tanta dor e sofrimento causados pela pandemia do Coronavírus e mostra que fazer arte é resistir, persistir e continuar existindo apesar do caos.
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Para a professora de Arte da Fundação Rio das Ostras de Cultura, Giovana Agostini, muitos artistas criam em meio ao caos. “Essa criação surge pelo caos interior de suas emoções ou de problemas sociais. Seja pelo caos promovido por uma pandemia mundial, como aconteceu no ano passado e que ainda nos restringe à vida plena. Em 2020 demos início a mais uma turma do curso de Arte Contemporânea, oferecido à população riostrense pela Fundação de Cultura, mas, infelizmente tivemos que parar, por conta dos protocolos de segurança decretados pelo Município para evitar o contágio do vírus Covid-19. Retornamos em outubro, respeitando todos os cuidados exigidos pelas autoridades, com os alunos que desejaram continuar o curso nestes moldes. Dos alunos que continuaram, esses dois mostram agora o resultado do seu trabalho em arte”, declarou.
ISABELLE MOÇO – Nasceu em Macaé, em 1996 e desde então reside em Rio das Ostras. É recém-graduada em Artes Visuais e atua como professora de artes dando aulas para crianças. Ela vê na arte uma possibilidade de transformação. Nos trabalhos expostos, Isabelle questiona as dores físicas e mentais, o corpo e sua relação com os medicamentos e angústias referentes a contemporaneidade. Ela utiliza da artesania para modelar e de objetos do cotidiano para significar e criar o seu discurso/linguagem visual.
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NICO FERRARI – Nasceu em General Madariaga, na Argentina, em 1978. Mora em Rio das Ostras desde os quatro anos de idade e atua como tatuador. Ele vê no Brasil uma fonte de inspiração. Nos trabalhos expostos podemos observar duas vertentes: as pinturas e os objetos tridimensionais; Com pinceladas ágeis quase figurativas sob um suporte precário, Nico estabelece sua estética de reaproveitamento de materiais.