Em 2018, antes da eleição suplementar que elegeu Marcelino Borba, o plano de saúde era totalmente custeado pela Prefeitura, conforme determina a Lei nº 2.212, do mesmo ano.Foto: Divulgação.
A Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) determina que os valores sofram um reajuste anual com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), do IBGE. Porém, há possibilidade de negociação. Fato que não foi, sequer, estudado pelo executivo rio-ostrense, já que, conforme o texto, 100% do reajuste será repassado para os servidores, temporários ou efetivos. Marcelino simplesmente acatou o pedido de reajuste, segundo o Sindicato dos Servidores Municipais de Rio das Ostras (SINDSERV-RO).
Em 2018, antes da eleição suplementar que elegeu Borba, o plano de saúde era totalmente custeado pela Prefeitura, conforme determina a Lei nº 2.212, do mesmo ano, e custava R$ 275,33, na base. Atualmente, o valor ultrapassa R$ 400. Desde que assumiu a prefeitura, todos os reajustes determinados pela UNIMED e valores integrais dos boletos são acatados pelo prefeito e saem direto do bolso do servidor, que, naquela época, chegaou a ser pego de surpresa quando foram convocado para retirar o boleto e pagá-lo.
Segundo o Coordenador Geral do Sindicato SINDSERV-RO, Alekisandro Portela, “o aumento acumulado do Plano de Saúde de 2018 a 2020 foi 43,29%. Com este reajuste de 10,25% em 2021, soma exatos 53,54%".
Ou seja, o prefeito Marcelino vem ignorando a lei municipal, que determina o reembolso integral do plano de saúde por parte da prefeitura, há cerca de três anos “O prefeito Marcelino não trata com os Servidores. Reajusta e fica por isto mesmo", dispara Alekisandro. Os servidores terão este novo valor debitado no próximo salário.
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