Estiveram presentes secretários municipais, coordenadores de programas e projetos de diversas secretarias e entidades que compõem a rede de apoio contra a violência domésticaDivulgação

Rio das Ostras - Em abril de 2019, a Administração Municipal inaugurou o Centro Especializado de Atendimento à Mulher – Ceam. Três anos depois, quando Rio das Ostras celebra 30 anos de emancipação político-administrativo, a cidade tem muito o que celebrar em relação às políticas contra a violência doméstica. Quase 4 mil atendimentos foram feitos no Ceam, que oferece apoio jurídico, psicológico e de assistência social às mulheres. O evento, que marcou o aniversário da unidade, aconteceu na última sexta (8), no Parque dos Pássaros.
A mesa de abertura foi composta pela secretária de Assistência Social de Rio das Ostras, Eliara Fialho, pela secretária de Políticas para as Mulheres de Macaé, Jane Roriz, além da diretora do Ceam, Rosi Costa, e da inspetora da Patrulha Maria da Penha, ligada à Guarda Civil Municipal de Rio das Ostras, Auristela Araújo.
“Quando chegamos ao governo, em 2018, encontramos a Casa da Mulher fechada e as ações contra a violência doméstica parada. Em poucos meses retomamos a política para a diminuição de mulheres nesta situação com a implantação do Ceam. Acreditamos que as ações de prevenção são fundamentais, pois as mulheres convivem com violência em vários lugares que frequentam, não somente no lar. Não podemos banalizar a violência. O respeito é a base de tudo e é por este ângulo que as ações da Assistência Social são desenvolvidas no Município. Violentar a mulher é violentar toda a sociedade”, contou Eliara Fialho.
Em sua palestra “Ceam em Rede”, a secretária de Políticas para as Mulheres de Macaé, Jane Roriz, explicou sobre a importância de estreitar laços entre as pessoas, que ultrapassam os muros das instituições.
“Vemos aqui representantes de vários setores e atrás destes locais existem seres humanos. Ou seja, nossa rede é feita de pessoas. Hoje em dia precisamos ‘meter a colher’ na briga de casal, nem que seja fazendo uma denúncia. O fato de divulgarmos os canais oficiais do Ceam faz com que, cada vez, as ações preventivas sejam efetivas. Quando recebemos uma mulher no Ceam e a acolhemos e damos os caminhos possíveis para sair desta situação, estamos, na verdade, levando informação e a informação é libertadora. Mesmo que na hora do acolhimento ela não decida prosseguir para se desvencilhar de seu agressor, ela terá informação. Saberá que existem locais para buscar apoio”, relatou.
Para Rosi Costa, o bom resultado se deve ao empenho da equipe. “Quem ‘quebra as pedras’ são nossas servidoras, que oferecem apoio jurídico, psicológico e de assistência social. Agradeço também ao Erick Brandão, do Banco de Empregos, que está fazendo um trabalho muito bonito de inserção das nossas mulheres no mercado de trabalho. Muitas vezes, elas não saem da situação de violência por depender financeiramente de seus agressores”, contou.
Estiveram presentes secretários municipais, coordenadores de programas e projetos de diversas secretarias e entidades que compõem a rede de apoio contra a violência doméstica.
Ao final, os presentes participaram de uma confraternização com bolo e suco, receberam lembrancinhas e apreciaram a decoração desenvolvida pela equipe da Secretaria de Assistência Social.