A realização da prova foi possível por meio de mandado de segurança apresentado pelo estado e deferido pelo desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
Candidato é preso ao chegar para fazer prova para oficial da PM
Após polêmica por exigir diploma de curso de Direito no concurso, exame foi realizado neste domingo. Mais de 2600 pessoas realizaram prova
Rio - Um candidato foi preso quando chegava para fazer a prova de oficial da Polícia Militar, na manhã deste domingo, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. Em meio a polêmica envolvendo a exigência do diploma de curso de Direito, a Justiça autorizou ontem a realização do exames, que ocorreu em diversas cidades do estado. De acordo com a PM, 2.603 pessoas compareceram.
Formado em Direito, Berckley Correia Bercker foi preso quando chegou para fazer a prova do concurso. A Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar identificou que havia um mandado de prisão contra o candidato pelo art. 33, parágrafo 3º, da Lei de Drogas, que é o crime de oferecer drogas para outras pessoas sem o objetivo de obter lucro. O mandado de prisão foi cumprido pelo Serviço Reservado do 25º BPM (Cabo Frio).
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De acordo com a Polícia Militar, o concurso teve 3.386 inscritos e 2.603 candidatos compareceram para fazer a prova. Segundo a corporação, 783 inscritos não comparecem nos locais dos exames.
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Na decisão, o magistrado disse que a Polícia Militar comprovou a legitimidade e legalidade do edital para o concurso público no ingresso ao oficialato, ao exigir o diploma de Bacharel em Direito como requisito para os candidatos.
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Em 22 de dezembro, O DIA fez reportagem sobre a nova exigência no edital, que causou revolta nos candidatos que esperavam há dois anos por novo concurso. No mesmo dia, foi criada uma petição online questionando a obrigação do diploma em Direito.
No Facebook da PMERJ, os candidatos e seguidores não pouparam críticas. “Isso é um absurdo total, ficarem nesse "disse me disse" poucos dias antes da prova ! Até agora, no site da IBADE não tem nenhuma informação. Triste esse desrespeito com o candidato!”, reclama Mayrá Siqueira. “E as pessoas de outros Estados que cancelaram sua viagem para fazer a prova e agora leem essa notícia? Será reembolsado o valor da inscrição? Já imagino e desfecho desse concurso...”, observa Victor Queiroz. “Absurdo! Não paga os que já estão dentro imagina os que virão”, lamenta Roberta Abílio.