Rio - O namoro de Anthony Garotinho (PR) com o PDT não vingou. Presidente nacional do partido, Carlos Lupi, que já vinha conversando com o ex-governador, submeteu o nome de Garotinho à analise do diretório nacional e de deputados estaduais pedetistas, na sede da legenda, no Centro. “Foi uma rejeição praticamente unânime”, diz Lupi.
Já a ida de Rodrigo Neves (PV) para o partido está bem encaminhada. “Aí a situação inverte. Há quase uma aceitação unânime”, afirma Lupi. O PDT pretende lançar um candidato ao governo do estado no ano que vem. E Neves, assim como Eduardo Paes (PMDB), é cotado para a missão.
Aliás
Quanto ao veto ao seu nome, Garotinho afirma: “Não pode haver rejeição porque nunca pedi (para voltar ao PDT). Ficamos de conversar, de agendar encontro. Sempre tive simpatia pelo PDT, mas é só isso.”
Sérgio Cabral na roda
Garotinho prometeu não falar de política em seu programa na Rádio Tupi. É claro que não conseguiu. Logo na reestreia lançou a campanha “Fala, Cabral”, que estimula o adversário a fazer delação premiada.
Aulas
Filho de Cabral, o deputado federal Marco Antônio (PMDB), de 25 anos, tem feito aulas de boxe para espairecer nos fins de semana.
Clima de guerra
Em pé de guerra com vereadores da base do prefeito Marcelo Crivella, o secretário de Conservação e Meio Ambiente, Rubens Teixeira, foi chamado para audiência pública na Câmara amanhã. Uma das perguntas que serão feitas é se Teixeira será candidato nas eleições do ano que vem. “Ele já age como se fosse”, diz um parlamentar.
Saudade de Marcelinho
Afastado da Casa Civil pelo STF por ser filho de Crivella, Marcelo Hodge deixou saudade na Câmara. Fazia o meio-campo entre Executivo e Legislativo.
Parceria
A prefeitura passa hoje a receber imagens de 12 câmeras de segurança, na Lapa, que pertencem à iniciativa privada. O material será analisado em tempo real pela Guarda Municipal, no Centro de Operações.
Fico
Sondada pelo PSD, a deputada estadual Martha Rocha não deixará o PDT. “Estou muito bem aqui”, diz.