Por gabriela.mattos

Rio - Durante o enterro da adolescente Maria Eduarda Alves da Conceição, de 13 anos, o prefeito Marcelo Crivella criticou a ação da polícia no dia em que a menina foi morta dentro de uma escola, em Acari, na Zona Norte do Rio. Ela foi atingida enquanto fazia a aula de Educação Física na última quinta-feira. Para Crivella, esta situação de insegurança é inadmissível, principalmente nos colégios, e que o município vai prestar todo apoio ao estado para conter a violência.

O prefeito Marcelo Crivela esteve no cemitério para prestar solidariedade à família de Maria Eduarda e mostrou indignação com o casoAline Cavalcante/Agência O Dia

"A escola precisa ser um local seguro. Vamos pensar em mudar a estrutura das unidades escolares para que os alunos fiquem mais protegidos. O que aconteceu foi uma tragédia e não pode se repetir. A polícia não pode agir desta maneira nas comunidades, principalmente assim tão próximo a uma escola. Isso precisa acabar, todos os dias recebo fotos de crianças deitadas no chão nas escolas para se protegerem dos constantes tiroteios. Não podemos aceitar isso", disse o prefeito, que se emocionou ao falar do caso.

Crivella anunciou ainda uma reunião para lançar um gabinete institucional de segurança na próxima quarta-feira. "Essa reunião já estava marcada, e vão participar o secretário de Segurança, a Polícia Militar, a Guarda Municipal, também pedi a presença do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, da Força Nacional de Segurança, da Polícia Rodoviária Federal, e nós todos juntos precisamos ter um plano para a segurança do Rio", explicou o prefeito, que prestou solidariedade à família da adolescente no Cemitério Jardim da Saudade, em Edson Passos, Mesquita.

Nesta sexta-feira, o prefeito declarou que pretende blindar as escolas municipais que estão em linhas de tiro, como a Escola Municipal Jornalista e Escritor Daniel Piza, onde Maria Eduarda foi morta. No entanto, ele ainda não deu uma previsão de quando começará o processo de blindagem.

Você pode gostar