Por luana.benedito

Rio - O casal Letícia Lyra de Souza e Leonardo Scorza, presos na manhã desta quinta-feira por tráfico de drogas sintéticas, faturava cerca de R$ 120 mil por evento, segundo informações do delegado Fábio Asty, titular da 45ª DP (Complexo do Alemão).

Letícia Lyra e Leonardo ScorzaDivulgação

De acordo com o delegado, Letícia e Leonardo, apontados como chefes de uma quadrilha de tráfico de drogas sintéticas, atuavam em festas raves e casas de música eletrônica na Zona Sul do Rio. O casal já havia sido preso em abril de 2016 pelo mesmo crime. Na ocasião, a mulher ficou 20 dias na prisão e Leonardo 40 dias.

A dupla negociava a compra das drogas com grandes fornecedores, pois encomendavam os entorpecentes em grande quantidade. Em um áudio divulgado pela Polícia Civil para o WhatsApp do DIA (98762-8248), Leonardo negocia a compra de drogas sintéticas.

Na gravação, o professor de artes marciais revela que encontra dificuldades em encontrar um fornecedor que ofereça grande quantidade da droga.

Durante a operação realizada pela Polícia Civil, foram apreendidos 1,5 mil comprimidos de ecstasy, dezenas de outras drogas conhecidas como MD, Key e cheirinho de loló na casa dos suspeitos.

Além disso, os agentes apreenderam uma pistola calibre 380 e R$ 35 mil em espécie. Asty ainda informou que o casal comercializava dois tipos de comprimido de ecstasy: Barcelona, por ser produzido em formato de coroa, e Apple, em forma de maçã. 

As drogas foram  encontradas na casa do professor de artes marciais em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio, e também na casa da Letícia.

Reportagem do estagiário Matheus Ambrosio


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