Rio - A família do atleta de handebol George Felipe da Silva Pereira esteve no Instituto Médico Legal (IML), em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na manhã desta quarta-feira. O jogador foi morto a tiros, no último domingo, na Rodovia Washington Luiz, enquanto voltava de moto de um evento do time Rio Handbeach, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Irmã da vítima, Gleica Pereira, de 26 anos, contou que George comprou a moto um mês antes de ser morto. Ela lembrou ainda que o atleta foi encontrado ferido com pelo menos dez tiros, sendo seis na região do abdomen. O goleiro do Handbeach chegou a ser levado para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, mas não resistiu e morreu na tarde desta terça-feira.
"Um amigo dele o viu enquanto passava na via. Mais um trabalhador que foi morto por causa da violência. Ele era a base da nossa família, o chefe de família. Tinha comprado a moto há um mês. Vai virar estatística. Ele cuidava da gente, vou sentir muita falta dele", lamentou a dona de casa.
De acordo com a família do rapaz, ainda não há previsão da data do enterro. Os parentes afirmam que não há médicos legistas disponíveis no IML de Caxias. Até o momento, a Polícia Civil não se pronunciou sobre o caso. Para a irmã, George pode ter sido confundido com um policial por estar com a roupa de uma empresa de segurança onde trabalha.
Reportagem do estagiário Rafael Nascimento