Rio - A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) prendeu, na manhã desta sexta-feira, Fabio Nadaes Moraes, apontado como braço financeiro do miliciano Carlinhos Três Pontes, que chefiava a "Liga da Justiça", morto mês passado. Nadaes estava solto há mais de um ano graças a um habeas corpus, expedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) 15 dias após ele ser preso em um quiosque na orla da Barra da Tijuca.
"Nós cumprimos um mandado de prisão preventivo já que o habeas corpus dele, expedido pelo STJ, foi cassado. Ele foi preso em sua casa num condomínio em Vargem Grande. Não apresentou resistência", disse Alexandre Herdy, titular da Draco. Nadaes estava com a mulher e a filha na residência.
O mandado de prisão preventiva foi expedido na quara-feira em caráter de urgência pela 2ª Vara Criminal. Em abril do ano passado, Fabio Nadaes foi preso em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste.
O suposto miliciano Fabio Nadaes foi levado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, porta de entrada no sistema penitenciário.
Chefe da Liga da Justiça morto
No dia 21 de abril, Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, de 32 anos, foi morto durante uma operação da Polícia Civil. O líder da milícia "Liga da Justiça" foi baleado no tórax em uma casa na Rua Aporuna, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
Um dos criminosos mais procurados pela polícia, Três Pontes, que tinha cinco mandados de prisão, foi encurralado dentro da casa de uma de suas namoradas, na Rua Aporuna, e baleado com um tiro no tórax, após reagir a voz de prisão e entrar em luta corporal com um policial.