Por thiago.antunes

Rio - Segundo o último senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, o Brasil possuía uma população de 190 milhões de pessoas. Onde, cerca de 45 milhões, ou 23% da população, apresentavam, pelo menos, uma das deficiências investigadas (visual, auditiva, motora ou mental/intelectual). Os números equivalem a todas as populações de Portugal, Suécia e Uruguai juntos.

Diante de um mercado deste tamanho, por que as Pessoas com Deficiência (PcD) ainda possuem dificuldades de encontrar produtos, serviços para a práticas de lazer e esporte? Chega a ser difícil acreditar que, mesmo com todo esse potencial, nos deparemos com problemas de natureza arquitetônica, comunicacionais e até atitudinais.

Penso que a solução ideal passe pelo binômio público e privado. O primeiro, com a criação de regras e incentivos à economia de produtos específicos para as PcD, e o segundo, com investimentos: na qualificação de profissionais para atendimento, na inovação de artigos e serviços para o mercado.

Bem, enquanto a solução ideal não chega, vamos contribuir trazendo informações sobre as experiências e serviços voltados para as práticas de lazer e esporte das PcD. Afinal, como bom brasileiro, não perco a esperança e, se cada um fizer um pouco, todo mundo ganha no final.

Leonardo Morais é presidente da Suderj e mestre em Gestão e Estratégia da UFRRJ

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