Rio - Cerca de 40 cadeirantes e outros portadores de necessidades especiais fizeram um manifesto cobrando a falta de acessibilidade nas estações da SuperVia. A ocupação aconteceu na estação do Riachuelo, na Zona Norte.
O ato foi organizado pelo deputado Carlos Minc, e pela presidenta da Comissão da Pessoa com Deficiência da Cidade do Rio, e vereadora Luciana Novaes. Agentes do Procon-RJ e da Comissão pelo Cumprimento das Leis da Alerj estiveram no local e autuaram a empresa pela falta de elevador acessível e desnível entre o trem e a plataforma, além de ausência de banheiro adaptado para cadeirantes na estação, como determina a Lei da Acessibilidade (Lei 7329/16).
O valor da multa pode chegar a R$10 milhões. Em nota, a SuperVia afirma que melhorias nas estações foram iniciadas em 2012, e seguirão de acordo com as prioridades avaliadas pela concessionária.
“As obras foram feitas apenas nas estações próximas de onde aconteceu a Olimpíada. Muitos deficientes permanecem em casa. Impedidos pela cidade, que não oferece suporte nos transportes e nas calçadas”, afirma Luciana Novaes.
Reportagem do estagiário Matheus Ambrósio, sob supervisão de Claudio de Souza