Rio - Na quinta-feira será realizada audiência pública na Comissão de Segurança da Alerj para debater os dados apresentados na primeira parte da série do DIA ‘Rio Sem Polícia’, que, no decorrer da semana, mostrou como a crise financeira tem atingido a Polícia Militar. Promotores e a cúpula da Segurança serão chamados.
Atualmente, o efetivo da corporação é 60% do considerado ideal para realizar um policiamento eficiente nas ruas. Além disso, há 4.000 concursados aprovados, mas o governo diz que não possui verba para contratá-los. Sem dinheiro em caixa, as viaturas estão com manutenção precária. Quase quatro a cada 10 carros da PM estão ‘baixados’. O DIA mostrou que de, 2.657 carros policiais, 990 encontravam-se parados, à espera de reparos, em maio.
Comandantes recebem ajuda de custo de R$ 1.000 mensais para negociar com oficinas os consertos.
Apesar do investimento de R$ 44 bilhões na Secretaria de Segurança desde 2007, mais do que qualquer outra pasta, o arsenal da Polícia Militar encontra-se defasado. Em vistoria recente, o Ministério Público constatou que somente 12 de 39 batalhões possuem armas suficientes e prontas para uso.
Além disso, 22 unidades dependem de doações como legumes, frutas e vassouras. Na próxima semana, O DIA pretende abordar os problemas humanos e técnicos nas delegacias da Polícia Civil.