Rio - Os três acusados de envolvimento na morte do embaixador grego Kyriakos Amiridis serão submetidos a julgamento pelo júri popular. A decisão foi tomada pelo juiz Antonio Lucchese, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu. Françoise de Souza Oliveira, mulher do embaixador, o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho e seu primo Eduardo Moreira Tedeshi também tiveram a prisão preventiva mantida.
“Existiria um relacionamento entre Françoise, companheira da vítima, e Sergio. A versão sustentada pelo Ministério Público, é de que ambos, juntamente com Eduardo, arquitetaram um plano para tirar a vida de Kyriakos. Também há outra versão. A defesa diz que Sergio apenas teria ido à residência da vítima para saber das agressões que teria praticado contra Françoise até que, em luta corporal, houve a morte de Kyriakos. Contudo, neste conflito de versões, depreende-se que os elementos coligidos aos autos são indicativos de que existem os indícios de autoria por parte dos acusados”, escreveu o juiz em sua decisão.
Kyriakos Amiridis foi assassinado no dia 26 de dezembro de 2016, dentro de sua residência, localizada no centro de Nova Iguaçu. O diplomata teria sido atacado na sala e sofreu lesões que lhe provocaram hemorragia interna. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Françoise teria articulado com Sérgio Gomes o assassinato do marido. O policial ainda teria sido ajudado por Eduardo.
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