Rio - Começaram a ser ouvidas hoje as testemunhas e os suspeitos de envolvimento no assassinato do embaixador grego Kyriakos Amiridis. Na noite desta terça, a terceira testemunha estava sendo ouvida pelo juiz Alexandre Guimarães Gavião Pinto, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu/Mesquita. Ainda faltam as oitivas de outras 29 testemunhas. A audiência não tem hora para acabar, mas o juiz dará continuidade aos depoimentos na próxima quinta-feira, às 13h.
De acordo com a denúncia, a mulher da vítima, Françoise de Souza, e o PM Sérgio Gomes Moreira, que seria seu amante, teriam planejado o crime para ficar com os bens e a pensão de Amiridis. Eles já confessaram o envolvimento no caso de homicídio.
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Relembre o caso
Segundo a polícia, na noite do dia 26 de dezembro, Sérgio e o sobrinho, Eduardo Moreira Tedeschi de Melo, entraram na casa do embaixador, em Nova Iguaçu, com as chaves dadas pela mulher do PM. Na ocasião, ela havia saído com a filha e deixou o marido sozinho na residência.
Kyriakos foi atacado na sala, sofreu lesões e teve uma hemorragia. A polícia informou ainda que Sérgio e Eduardo enrolaram o corpo em um tapete e o colocaram dentro de um carro, que foi incendiado próximo ao Arco Metropolitano.
Françoise e Sérgio chegaram a comunicar à polícia o desaparecimento da vítima e o policial ainda tentou apagar as imagens do circuito interno do condomínio nas quais aparecia em frente à casa da amante. Assim como mostra a denúncia, os três acabaram confessando a participação no crime. Todos estão presos.