Por gabriela.mattos

Rio - As forças de segurança realizaram, nesta quinta-feira, uma megaoperação nas comunidades Vila Joaniza e Barbante, na Ilha do Governador. Ao todo, 1,5 mil militares das Forças Armadas estão responsáveis pelo cerco nas favelas e estão baseados em pontos estratégicos. A Polícia Federal e a PM também participaram da ação desde o início desta manhã.  Até às 17h desta quinta-feira quatro motocicletas foram recuperadas, segundo a Polícia Militar. 

Algumas ruas da região e o espaço aéreo foram interditados, mas isso não causou a interferência nas operações dos aeroportos. 

Forças Armadas participam de operação na Ilha do GovernadorReprodução TV Globo

No último sábado, traficantes destruíram o Posto de Policiamento Comunitário da Vila Joaniza e expulsaram dois policiais militares do prédio. Na terça-feira, policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) chegaram a fazer uma operação na favela e dois criminosos foram baleados.

De acordo com a PM, desde a ocupação iniciada na última terça-feira nacomunidade Vila Joaniza, o saldo operacional foi de três criminosos mortos e três presos, dois menores apreendidos, um fuzil AK-47, uma escopeta calibre 12, três pistolas, 102 munições de diversos calibres.

Fachada destruída a tiros por criminososWhatsApp O DIA (98762-8248)

Um dos suspeitos de ordenar o ataque é Wagner Barreto de Alencar, o Cachulé. Segundo a polícia, ele é o chefe do tráfico de drogas na Vila Joaniza e ligado ao Comando Vermelho. Cachulé é considerado foragido da Justiça. Pelo menos 40 criminosos depredaram o prédio, "como uma espécie de vingança", já que a PM havia impedido a realização de um baile funk na favela. No evento seria comemorado o aniversário do traficante.

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