Após ser comunicado de intervenção federal, Secretario de Segurança colocou cargo à disposição - Maira Coelho
Após ser comunicado de intervenção federal, Secretario de Segurança colocou cargo à disposiçãoMaira Coelho
Por O Dia

Rio - O secretário estadual de Segurança do Rio, Roberto Sá, disse que colocou seu cargo à disposição ao governador Luiz Fernando Pezão, durante uma reunião com a cúpula da pasta do estado, na manhã desta sexta-feira. Com a assinatura do decreto de intervenção pelo presidente Temer, o controle da Segurança Pública do Rio é transferido para o interventor, general Walter Souza Braga Netto, que reponderá diretamente a Temer.

"Hoje de manhã tivemos uma reunião em que o governador nos comunicou (sobre a intervenção). Naquele momento, deixei o cargo à disposição do governador para que essa pessoa (interventor) tenha toda a liberdade de escolher aquela que ele realmente queira designar", disse Sá em entrevista exclusiva ao RJTV, da TV Globo. "Eu entreguei o cargo, então o novo gestor poderá colocar outra pessoa para continuar conduzindo os trabalhos com as polícias. Isso é uma decisão a ser tomada pelo novo gestor."

Segundo o secretário, ele permanece por enquanto no cargo e está trabalhando com as forças de segurança enquanto a medida não é tomada. "A extensão da medida será anunciada ainda, mas, teoricamente, o general, que é o interventor, tem liberdade de escolher e já coloquei o cargo a disposição do governador."

Roberto Sá fez uma mea culpa e disse que assumiu a secretaria de Segurança em "um cenário antagônico", mas que foi um "bom soldado" e aceitou o convite.

"Achava que era o momento de doação. Me sentiria covarde se não aceitasse naquele momento. Meu trabalho continua, já tive reunião ontem com o comandante da PM, cobrando planejamento, o que deu certo ou que deu errado, recomendando medidas. Reuni também ontem o chefe da Polícia Civil, hoje já estive com os dois. Nesse momento estão em suas bases planejando. Eu estou como um homem democrático, republicando e um gestor público, além de cidadão fluminense, também totalmente disposto a ajudar no que for preciso. O serviço não acaba", disse o secretário.

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