O Interventor Federal para a Segurança Pública no Estado, General Walter Souza Braga Netto, recebeu os secretários de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, Minas Gerais, Sérgio Barboza Menezes, e Espírito Santo, André Garcia - Divulgação
O Interventor Federal para a Segurança Pública no Estado, General Walter Souza Braga Netto, recebeu os secretários de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, Minas Gerais, Sérgio Barboza Menezes, e Espírito Santo, André GarciaDivulgação
Por O Dia

Rio - O interventor federal no estado, general Walter Souza Braga Netto, recebeu nesta terça-feira, os secretários de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, Minas Gerais, Sérgio Barboza Menezes, e Espírito Santo, André Garcia. O objetivo da reunião, segundo a pasta, era estreitar ainda mais os laços de cooperação.

No encontro, também foram discutidas providências para prevenir uma indesejável extrapolação, para além das divisas do Rio. Da reunião também participaram os comandantes da Polícia Militar de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, o comandante da Força Nacional de Segurança Pública, o superintendente nacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e os superintendentes regionais da PRF dos três estados, além de representantes do Comando Conjunto/Comando Militar do Leste, da Abin, Secretaria Nacional de Segurança Pública e Polícia Federal.

Braga Netto afirma que objetivo da intervenção é 'recuperar a credibilidade' 

Na primeira coletiva para apresentar o plano durante a intervenção federal no Rio, o general Walter Souza Braga Netto afirmou que o principal objetivo será "recuperar a credibilidade" da segurança pública do Rio. Toda a cúpula da segurança do estado será mantida. Também foram apresentados oficialmente os generais Richard Nunes e Mauro Sinott, secretário de Segurança e chefe do Gabinete de Intervenção Federal, respectivamente.

Braga Netto também disse que não existe planejamento de ocupação permanente de favelas e que as operações continuarão sendo pontuais. Nenhum plano específico foi apresentado e, segundo o interventor, a sistemática da segurança não muda, pelo menos a princípio.

"Não há mudança no momento. As Forças Armadas já participam desse tipo de operação. Apoiamos quando a polícia entra para fazer uma prisão. Damos o suporte para que a polícia possa entrar com tranquilidade na comunidade (...) Cada órgão vai continuar fazendo o seu papel", falou.

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