Por Bruna Fantti

Rio- Militares do Exército começaram a patrulhar as vias expressas nesta quarta-feira à noite. A ideia é que o reforço no patrulhamento ocorra todos os dias, das 18h ao fim da noite, até esta sexta-feira, quando o Comando Militar do Leste (CML) vai avaliar e decidir se a estratégia será mantida.

Os soldados reforçaram ontem o patrulhamento na Avenida Brasil, nas Linhas Amarela e Vermelha, na Transolímpica, além da RJ 104 (que passa pelos municípios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí), e trechos da BR 101. A presença dos militares tem como objetivo reprimir ações criminosas como roubo a veículos e assaltos a motoristas.

O CML não divulgou o número de militares envolvidos na operação, mas O DIA apurou que o efetivo já estava mobilizado para controle de distúrbios em possíveis manifestações a favor ou contra a decisão do STF sobre o habeas corpus de Lula. Como não houve até o início da noite tumultos, o efetivo foi deslocado para as vias expressas.

Uma outra mudança foi anunciada ontem: os militares devem deixar a Vila Kennedy, na Zona Oeste, até o final deste mês. Desde o dia 7 de março, a região é patrulhada durante o dia pelo Exército, mas deverá voltar aos poucos ao controle da Polícia Militar no decorrer dos próximos dias. Desde a semana passada, militares das Forças Armadas reforçaram o policiamento na Zona Sul, Centro e Tijuca.

Retorno de PMs cedidos

O Gabinete de Intervenção Federal (GIF) solicitou ontem à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) a devolução de 87 policiais militares cedidos à Casa. Os policiais realizam a segurança de deputados. De acordo o G1, o número representa cerca de 60% do contingente cedido à Alerj.

Deputados afirmaram que pediram reunião com o secretário de Segurança, Richard Nunes. Eles querem saber a justificativa para o pedido de mais da metade da segurança da Alerj, já que os parlamentares dizem que ao Tribunal de Justiça e ao MP Estadual o índice de retorno solicitado foi de cerca de 15%.

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