Rio - Representantes da UFRJ se reuniram ontem com a Subsecretaria de Assuntos Estratégicos de Segurança Pública do estado para tentar reduzir a violência na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão. O reitor da universidade, Roberto Leher, pediu apoio da Divisão Antissequestro (DAS) para coibir sequestros-relâmpago na região, aumento do efetivo no local e mais ações para evitar assaltos nos ônibus utilizados por alunos e funcionários da UFRJ. Também foi solicitado apoio do 22º Batalhão da Polícia Militar (Maré).
Foi discutida a possibilidade de aumentar o número de policiais por meio do Regime Adicional de Serviços (RAS). O recurso permite que policiais trabalhem em sistema de turnos adicionais, com escala diferenciada.
O subsecretário, Roberto Alzir explicou que há perspectivas de melhora até final de abril, com contratação de policiais durante a folga e reforço de viaturas que estão sendo compradas e vão ser entregues. "Há uma integração muito forte da prefeitura e da reitoria da UFRJ com as autoridades de Segurança Pública locais. Há planejamento, há estratégia", disse Alzir.
Efetivo adicional
"Já temos como vislumbrar um horizonte de curto prazo para implementação efetiva do Proeis (Programa Estadual de Integração na Segurança). A medida poderia gerar um efetivo adicional de oito policiais por turno. Isso seria uma mudança muito qualitativa na segurança da Cidade Universitária", acrescentou o reitor.
O subsecretário também destacou o esforço de convênio com a Petrobras para adesão ao Proeis, o que possibilitaria contratação de policiais para o reforço do policiamento do Fundão. "Esse grupo de ações vai trazer maior presença da Polícia Militar, bem como o apoio da 37ª DP nas investigações dos sequestros-relâmpago", avaliou Paulo Mario Ripper, prefeito da UFRJ.
