Vereadora morta por milicianos - Reprodução / Canal Brasil
Vereadora morta por milicianosReprodução / Canal Brasil
Por O Dia

Rio - Investigadores do caso Marielle Franco vão comparar as digitais de dois homens executados recentemente, na Zona Oeste, com as encontradas nos cartuchos usados nos assassinatos da vereadora do Psol e do motorista dela, Anderson Gomes, dia 14 de março, no Estácio. Carlos Alexandre Pereira Maria, colaborador do vereador Marcello Siciliano (PHS), e o subtenente reformado da PM Anderson Claudio da Silva terão suas impressões digitais comparadas com as recolhidas em balas no local onde Marielle e Anderson Gomes foram mortos. As informações foram publicadas no site 'The Intercept', nesta quinta-feira.

A perícia da Delegacia de Homicídios (DH) recolheu no Estácio fragmentos de digitais em cartuchos de pistola 9 mm. Agora, a intenção é checar se Carlos Alexandre, morto em Jacarepaguá, ou Anderson Claudio, no Recreio, seria o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson Silva. Eles teriam ligações com milicianos. Caso essa comparação seja confirmada, será reforçada a hipótese de uma possível queima de arquivo.

A morte de Marielle Franco repercutiu internacionalmente com manifestações por vários dias nas ruas. Na noite do dia 14 de março, no Estácio, região central da capital, o carro em que a vereadora estava foi atingido com nove dos 13 tiros disparados. Quatro deles atingiram a cabeça de Marielle, e três, o motorista Anderson Gomes.

Eleita vereadora com mais de 46 mil votos em 2016, Marielle era socióloga e mestre em Administração Pública, tinha 38 anos, era oriunda do Complexo da Maré, na Zona Norte. Era também ativista em prol das causas das mulheres e das populações negra, periférica e LBGT.

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