Moradores que estão saindo do local foram inscritos no programa de Aluguel Social da Prefeitura do Rio - Divulgação
Moradores que estão saindo do local foram inscritos no programa de Aluguel Social da Prefeitura do RioDivulgação
Por O Dia

Rio - O prefeito Marcelo Crivella acompanhou, na manhã deste sábado, o processo de reassentamento das pessoas que ocupavam o antigo prédio do IBGE, na comunidade da Mangueira, Zona Norte da cidade. O edifício será demolido no próximo mês e dará lugar a unidades do programa Minha Casa Minha Vida.

"No dia 13 de maio, vamos por abaixo este monumento à miséria, à desigualdade e à pobreza. Os moradores aqui da Mangueira vão passar a viver com dignidade, em apartamentos bonitos. Importante que a pessoa que mora aqui na comunidade vai continuar a residir no local onde tem suas origens", destacou Crivella.

Os moradores que estão saindo do local foram inscritos no programa de Aluguel Social da Prefeitura do Rio.  Os apartamentos do Minha Casa Minha Vida serão para a Faixa 1, voltada para famílias com renda de até R$ 1.800. A Prefeitura do Rio é responsável por selecionar as famílias que serão beneficiadas. O tempo de construção é de aproximadamente um ano e meio. Os custos e a escolha das empresas que farão a obra são de responsabilidade da Caixa Econômica Federal.

Visita à cracolândia

Marcelo Crivella também esteve na cracolândia da Avenida Brasil, na altura de Bonsucesso. Ele conversou com a população em situação de rua, ofertou acolhimento nos abrigos da Prefeitura e ressaltou a importância do programa Emancipa Rio na vida destas pessoas.

"O que eu vejo aqui são oitenta pessoas tristes e com muito potencial. A Prefeitura está aqui para ajudar a mudar a trajetória desta população. E todos que quiserem, irão para os abrigos, poderão conseguir emprego e começar uma vida nova. O importante e manter sempre a porta aberrta e a mão estendida", afirmou o prefeito.

Lançado no fim de março, o programa Emancipa Rio, funciona como porta de saída para mais autonomia e dignidade aos usuários de abrigos municipais. O programa complementa com bolsa mensal as pessoas atendidas pela rede de acolhimento que consigam um lugar no mercado de trabalho e ainda precisem de ajuda para se manter. Pelo programa, o usuário recebe o aluguel social para ter sua privacidade e morar por conta própria.

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