O Brasil é o segundo maior mercado para o Uber no mundo em número de corridas, disse Barney Harford, diretor global de operações - Luciano Belford / Agencia O Dia
O Brasil é o segundo maior mercado para o Uber no mundo em número de corridas, disse Barney Harford, diretor global de operaçõesLuciano Belford / Agencia O Dia
Por O Dia

A partir de maio, os aplicativos de transporte Uber, Cabify e 99 terão que pagar à Prefeitura do Rio a taxa de 1% sobre todas as corridas. A medida faz parte da regulamentação dos sistemas, oficializada no início do mês, e prevê ainda o envio, pelas empresas, das rotas de cada passageiro.

A prefeitura informou que a verba arrecadada com as taxas será revertida no desenvolvimento do Taxi.Rio, aplicativo dos táxis 'amarelinhos' regularizados pelo município. Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes alegou que a cobrança de 1% validada a partir de 1º de maio e recolhida em junho considerou a necessidade de regulamentar o serviço, intermediado por plataformas digitais gerenciadas por Provedoras de Redes de Compartilhamento.

O envios de dados correspondentes ao deslocamento dos clientes, no entanto, gerou polêmica nas empresas. A Uber, por exemplo, informou, por meio de nota, que a medida colide com a proteção à privacidade de dados pessoais determinada pelo Marco Civil da Internet.

TAXA PODE SER REVISTA

Segundo o presidente da Empresa Municipal de Informática (IplanRio), Fábio Pimentel, a taxa ainda pode ser revista. "As empresas terão obrigação de abrir dados como número de corridas e distâncias percorridas, informações a partir das quais o comitê poderá rever o percentual. A partir de 1º de maio as empresas poderão começar a enviar as informações para o Comitê Municipal de Tecnologia Aplicada ao Sistema Viário Urbano (CMTSVU)", declarou Pimentel.

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