Rio - A cidade do Rio saiu do estado de atenção na tarde desta quarta-feira, segundo o prefeito Marcelo Crivella. Crivella se reuniu com as secretarias municipais da Casa Civil, Educação, Saúde, Transportes e Conservação e Meio Ambiente. Também estavam presentes representantes da Comlurb, CET-Rio, BRT e Rio Ônibus. O encontro aconteceu no Centro de Operações, no Centro do Rio.
"Toda a prefeitura funcionou bem, não foi interrompida a coleta do lixo, hospitais e ambulâncias funcionaram normalmente sem falta de insumos, estamos funcionando e, acredito, prestando bons serviços à população", avaliou o prefeito. Ele disse ainda que os transportes estão sendo normalizados gradualmente de acordo com a demanda.
Sobre as denúncias da presença de traficantes em cinco estações do BRT TransOeste - entre Cesarão 1 e Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, o prefeito disse que, nos próximos dias, será elaborado um projeto de segurança especialmente para os transportes. "A Polícia Militar fez vistoria nas estações e a situação não foi constatada. Houve registro de várias depredações, teve estações que foram queimadas diversas vezes, realmente é necessário que tenhamos mais segurança nos transportes e isso vai ocorrer em breve", explicou.
O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes e de lojas de Conveniência do Município do Rio (Sindcomb) informou que, deste esta terça-feira, os caminhões-tanques saem das refinarias sem escolta e, neste ritmo, o abastecimento dos postos deve se normalizar até o próximo final de semana. O abastecimento dos postos vai continuar neste feriado de Corpus Christi e no fim de semana para suprir os postos que ainda estão sem estoque.
O município ficou um longo período sob estágio de atenção, determinado pelo COR na sexta-feira passada às 16h30, por causa dos efeitos da paralisação dos caminhoneiros na infraestrutura urbana da cidade, principalmente, na área de transportes.
O estágio de normalidade, é o primeiro de uma escala de três e se caracteriza pela ausência de eventos que podem afetar o cotidiano da cidade. Ao contrário do estágio de atenção, o segundo nível na escala de três e que representa que um ou mais incidentes impactam, no mínimo, uma região, provocando reflexos relevantes na mobilidade.
