William é recruta da Marinha - Arquivo Pessoal
William é recruta da MarinhaArquivo Pessoal
Por Raimundo Aquino

Rio - O recruta Marinha William Costa de Carvalho, 19 anos, desaparecido desde a última terça-feira após sair de casa, no Complexo da Maré, foi encontrado pelo avô no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo, na manhã deste sábado. A mãe do jovem confirmou ao DIA e se disse aliviada. 

"Gente, agora posso dar bom dia. Will foi encontrado em São Paulo, no Terminal Rodoviário. Ligaram para meu pai e ele foi de madrugada para lá. Não confirmei nada, porque queria ter certeza que era ele e que estava bem. Meu pai encontrou com ele. Eu estou em casa e vou saber mais coisas em breve. Will está bem e estava sozinho", falou.

A Marinha do Brasil (MB), por meio do Comando do 1 Distrito Naval, informou que o militar encontra-se ausente da Organização Militar desde o dia 04 de junho de 2018, configurando a partir do dia 13 de junho crime de Deserção, de acordo com o artigo 187 do Código Penal Militar.

A MB esclarece ainda que tomou as providências necessárias no âmbito da justiça militar e que desde o início prestou informações para a família do militar.

Mãe relatou desespero

Desde a quarta-feira, Amanda Carvalho, de 34 anos, não conseguia dormir e viu sua rotina entre delegacias de polícia e o 1º Distrito Naval, no Centro do Rio. Tudo para ter pistas sobre o paradeiro do filho, o recruta da Marinha William Costa de Carvalho, 19 anos, que estava desaparecido desde então. "A última vez que eu o vi foi na terça de manhã, por volta das 8h. Fui para a faculdade e ele estava se arrumando, dizendo que ia para o quartel", lembra a editoria de vídeo.

O filho deveria cumprir uma jornada de 12 horas de plantão e retornar à residência da família, no Complexo da Maré, na Zona Norte, na quarta. "À noite, quando cheguei do trabalho, dei por falta dele e fui procurá-lo. Comecei ligando para o quartel para ver se ele estava lá por algum motivo", conta.

O que ela não sabia até então é que o filho não dava as caras por lá há pelo menos uma semana. "Só fui lá na quinta de manhã e aí me falaram que desde o dia quatro ele não estava indo", ela diz, afirmando que ficou "doida" ao receber a notícia.

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