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O ex-governador Sérgio Cabral (MDB) voltou a admitir ontem, em audiência na 7ª Vara Federal Criminal, que recebeu recursos de caixa 2 durante suas campanhas eleitorais, mas negou que "tenha agido como corrupto". Segundo ele, os recursos não foram contabilizados e nunca foram acompanhados de promessas ou garantias de contratos durante seu governo.

Ao juiz Marcelo Bretas, durante depoimento da Operação Unfair Play, que investiga suposta compra de votos para o Rio sediar os Jogos Olímpicos, Cabral disse ainda sobre a relação com o empresário Rei Arthur, um de seus principais doadores nas campanhas de 2002 (Senado), 2006 e 2010 e com vários contratos no governo. "Fiz uso de caixa 2. O que eu não fiz foi pedir propina, agir como corrupto. Eu nunca cheguei ao Arthur Soares para pedir isto ou aquilo".

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