O prefeito Marcelo Crivella e o diretor superintendente da Ecoponte, Alberto Lodi - Richard Santos / Prefeitura do Rio
O prefeito Marcelo Crivella e o diretor superintendente da Ecoponte, Alberto LodiRichard Santos / Prefeitura do Rio
Por O Dia

Rio - O prefeito Crivella, visitou nesta sexta-feira, 17 de agosto, o canteiro de obras para a construção da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha e a Avenida Portuária. Crivella esteve no local onde estão sendo feitas as fundações dos viadutos e a demolição dos galpões da área militar, no Arsenal de Guerra do Rio, na Zona Portuária. As obras, realizadas pela concessionária Ecoponte (administradora da Ponte Rio-Niterói), têm investimentos de R$ 450 milhões e serão concluídas no segundo semestre de 2020. O prefeito destacou a importância do empreendimento para a economia e o trânsito da cidade.

"É uma obra muito importante, que vai aliviar o trânsito na Avenida Brasil, que é pesado na altura do Caju. No ano que vem a primeira alça que liga a Ponte Rio-Niterói à Linha Vermelha já estará pronta. Além da melhora no tráfego, há geração de emprego na cidade. Serão 1.500 no momento de pico das obras. O Rio de Janeiro foi a capital brasileira que mais perdeu empregos com a crise. Foram 310 mil postos de trabalho a menos, de 2015 a 2018. Precisamos muito de empreendimentos como esse da Ecoponte, nesse esforço de recuperação", afirmou Crivella.

O diretor superintendente da Ecoponte, Alberto Lodi, elogiou a agilidade da Prefeitura na tomada de decisões que ajudaram a viabilizar as obras.

"A parceria com a Prefeitura foi e é fundamental. Desde o início, de quando assumimos a concessão da Ponte, a Prefeitura ajudou a destravar a liberação das áreas, nas negociações junto ao Exército e na liberação das licenças ambientais, a cargo do município", comentou Lodi.

MAIOR OBRA NA PONTE DESDE A CONSTRUÇÃO, HÁ 46 ANOS

Essa será a maior obra na Ponte desde a sua inauguração, há quase 46 anos. A expectativa da Ecoponte é que a nova alça reduza o trânsito em 20% na saída da Ponte para o Caju. Isso significa dizer que aproximadamente 15 mil veículos deixarão de utilizar um pequeno, mas tumultuado, trecho da Avenida Brasil, no Caju, para acessar a Linha Vermelha, já que passam pela Ponte, em direção ao Rio de Janeiro, cerca de 75 mil motoristas diariamente.

O projeto prevê um viaduto com 2.500m de extensão saindo da Ponte na chamada reta do cais. Com altura variando entre 5,5m e 12 m, a estrutura passará sobre a linha férrea do Porto do Rio, cobrirá parte do terreno do Arsenal de Guerra, seguirá beirando o Cemitério São Francisco Xavier e a Favela Parque Alegria e passará sobre a Rua Carlos Seixas, no Caju, até chegar à Linha Vermelha. Serão duas faixas de rolamento, cada uma com 3,5m de largura em sentido único, que deverão aliviar o trânsito na saída da Ponte e no trecho do Caju na Avenida Brasil.

"Essa obra será realmente muito importante para que vem da Região dos Lagos e também da Região Norte do país, quem usa a BR-101 vai poder acessar a Baixada Fluminense e também as estradas que conectam o Rio de Janeiro a Brasília, São Paulo, por uma nova alça. Esses motoristas não vão precisar pegar a Avenida Brasil, que, todos nós sabemos, tem um trânsito muito pesado", acrescentou Crivella.

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