A vereadora Marielle Franco foi assassinada a tiros no dia 14 de março de 2018, atentado que também matou o motorista Anderson Gomes - Renan Olaz / Câmara Municipal do Rio
A vereadora Marielle Franco foi assassinada a tiros no dia 14 de março de 2018, atentado que também matou o motorista Anderson GomesRenan Olaz / Câmara Municipal do Rio
Por O Dia

Rio - O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, sancionou nesta terça-feira a lei, de autoria da vereadora Marielle Franco, que inclui o Dia da Tereza de Benguela e da Mulher Negra no calendário oficial da cidade. A data passa a ser comemorada anualmente, em 25 de julho. 

Tereza de Benguela, ou “Rainha Tereza”, como ficou conhecida em seu tempo, viveu no século XVIII no Vale do Guaporé, no Mato Grosso. Ela liderou o Quilombo de Quariterê após soldados matarem seu companheiro, José Piolho. De acordo com documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, com aproximadamente 79 negros e 30 índios. O quilombo resistiu da década de 1730 ao final do século. Tereza foi morta após ser capturada por soldados em 1770.

De acordo com a justificativa do projeto da lei, Marielle Franco acreditava que celebrar o dia de Tereza de Benguela é reconhecer institucionalmente a importância dela e das mulheres negras como agentes da luta pela liberdade e pelos direitos humanos.

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