General Braga Netto e o governador Luiz Fernando Pezão assinam plano para regular as etapas da passagem da responsabilidade da intervenção - Divulgação / GIFRJ
General Braga Netto e o governador Luiz Fernando Pezão assinam plano para regular as etapas da passagem da responsabilidade da intervençãoDivulgação / GIFRJ
Por Agência Brasil

Brasília - A intervenção federal na segurança pública do Rio vai terminar no dia 31 de dezembro, conforme estabelecido em decreto assinado em fevereiro pelo presidente Michel Temer. Com a proximidade das eleições de outubro e para evitar que haja uma descontinuidade nas ações na área, quando o governador eleito assumir o estado, foi assinado, nesta segunda-feira, um plano de transição entre o governador Luiz Fernando Pezão e o general interventor Walter Braga Netto.

A cerimônia aconteceu no Comando Militar do Leste (CML) e o plano tem por objetivo regular as etapas da passagem da responsabilidade quanto à gestão administrativa e operacional da segurança. Com isso, a estrutura do gabinete de intervenção permanecerá ativa até 30 de junho de 2019.

Pezão ressaltou que o comando da transição será feito pelos próximos governador e presidente da República. "O legado a ser deixado pelas Forças Armadas para as próximas gestões é extraordinário. Os avanços são significativos, os números já começam a demonstrar isso. Além dos investimentos do governo do estado, a segurança pública terá mais R$ 1 bilhão do governo federal para melhorias das polícias Civil e Militar, Secretaria de Administração Penitenciária e Corpo de Bombeiros", ressaltou Pezão, em nota distribuída pelo Palácio Guanabara.

De acordo com Braga Netto, o objetivo do plano preparatório para a transição é assegurar a continuidade das ações implantadas pelo Gabinete de Intervenção Federal: "Esse plano contém os objetivos do processo de transição, premissas, metas, modelo de governança, as etapas e as tarefas a serem realizadas por cada uma das secretarias".

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