Soldado da Cruz foi atingido na nuca por bandidos do Morro Camarista Méier - Arquivo Pessoal
Soldado da Cruz foi atingido na nuca por bandidos do Morro Camarista MéierArquivo Pessoal
Por O Dia

Rio - Morreu, na noite desta quinta-feira, o policial militar baleado no Complexo do Lins, na Zona Norte, na tarde da última terça. Lotado no 3° BPM (Méier), o soldado Glauco Nunes da Cruz foi atingido na nuca e socorrido no Hospital Naval Marcílio Dias. Lá, ele passou por uma cirurgia e depois foi encaminhado para o CTI, onde estava internado até então.

No momento em que foi baleado, o PM estava em uma viatura que subia o Morro Camarista Méier para levar quentinhas para colegas da Companhia Destacada da comunidade (antiga UPP Camarista Méier). Na altura da localidade conhecida como Boca do Mato, bandidos desceram uma escadaria e atacaram os policiais pelas costas. Houve confronto e o soldado foi atingindo.

Por causa do tiroteio, a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá ficou fechada nos dois sentidos por cerca de duas horas (de 15h30 às 17h35).

PM foi baleado por bandidos do Morro Camarista Méier - Reprodução / Internet

Recompensa

Após a morte do policial, o Disque Denúncia divulgou que está oferecendo uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levem à captura dos responsáveis pelos disparos. A entidade avisa que as denúncias são anômicas e toda informação que receber será encaminhada ao Grupo de Ação Conjunta (GAC) – formado pelo Núcleo de Investigação de Morte de Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (NIMP) e pelo Grupo de Pronta Resposta da Coordenadoria de Inteligência da PM (GPRI) -, que está encarregado do caso.

Quem tiver qualquer informação pode entrar em contato através dos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram Portal dos Procurados: (21) 98849-6099; Facebook/(inbox): www.facebook.com/procurados.org; pelo número do Disque-Denúncia: (21) 2253-1177; ou pelo aplicativo da entidade.

Com a morte do soldado da Cruz, chega a 80 o número de policiais mortos no Estado do Rio em 2018. Foram 74 PMs, cinco policiais civis e um policial federal.

Entidade oferece recompensa sobre o caso - Divulgação / Disque Denúncia

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