Cláudio Nascimento, Almir França e Julio Moreira: será a 23ª edição - Leonardo Di Marino / Divulgação
Cláudio Nascimento, Almir França e Julio Moreira: será a 23ª ediçãoLeonardo Di Marino / Divulgação
Por Meia Hora

Rio - Em 2018, o número de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais que se candidataram a uma vaga nos poderes executivo e legislativo aumentou 386,4% se comparado às últimas eleições. No domingo, em Copacabana, a 23ª Parada do Orgulho LGBTI Rio chega com o tema Vote em ideias, não em pessoas. Vote em quem tem compromisso com as causas LGBTI, alertando para a escolha de candidatos que tenham compromisso com causas e lutas em prol do respeito e diversidade.

"Nossos direitos, nossa cidadania e principalmente nossas vidas dependem das escolhas que faremos nas urnas", afirma Almir França, presidente do Grupo Arco-Íris, ONG que organiza a Parada desde sua fundação, em 1995.

"As candidatas e os candidatos precisam apresentar um projeto político plural", reforça Marcelle Esteves, vice-presidente do Grupo Arco-Íris, esperando que os eleitores possam se unir em prol de um legislativo, de preferência mais feminino, mais negro e mais envolvido com as causas LGBTI.

Cláudio Nascimento, coordenador executivo do Grupo Arco-Íris e fundador da Parada, explica que o evento é um instrumento de incentivo ao voto consciente em pessoas que apoiam a causa LGBTI e dos direitos humanos. "Queremos um mundo em que as pessoas sejam respeitadas em sua orientação sexual e identidade de gênero, um mundo sem racismo, sem machismo, onde respeitem a liberdade artística e religiosa, os direitos humanos e o estado de direito democrático", diz.

A concentração e o início dos shows serão a partir das 12h, no Posto 5, com a presença de artistas como Lexa, Wanessa Camargo, Lorena Simpson, Funtastic, Aretuza, Luisa Sonza, Gabily, Clau, Ananda, Donas, Lary, MC Nem, As Baphônicas e Armário de Saia.

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