Funcionários do Hospital Municipal Albert Schweitzer protestam em Realengo - Maíra Coelho / Agência O Dia
Funcionários do Hospital Municipal Albert Schweitzer protestam em RealengoMaíra Coelho / Agência O Dia
Por Caio Cardoso *

Rio - Os funcionários do Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, entraram em greve nesta sexta-feira. O movimento, que tem o apoio do sindicato e da direção da unidade, é motivado pela recorrente falta de pagamento. Atualmente já são dois meses sem salário. 

Todos os setores do hospital estão funcionando normalmente. Cerca de 35 funcionários fazem manifestação na porta da unidade, o que representa um terço da equipe. Somente a ortopedia está parada por falta de médicos. 

No entanto, alguns funcionários relatam alterações no serviço de atendimento nesta sexta-feira. Longe dos superiores, eles afirmam que mais de 30 funcionários não estão atendendo na unidade e três andares estão fechados: o Centro de Terapia Intensiva (CTI), a Clínica Cirúrgica e a Clínica Médica Feminina. 

 

Funcionários do Hospital Municipal Albert Schweitzer protestam em Realengo - Maíra Coelho / Agência O Dia

A manifestação conta com o apoio da direção, que confirma a falta de pagamento e critica a falta de participação do prefeito Marcelo Crivella para resolver a questão. Os funcionários mais afetados pela falta de pagamento têm recebido auxílio dos colegas. Alguns ganharam cesta básica, dinheiro para passagens e refeições durante o expediente. 

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela unidade, não há orientação para a suspensão de quaisquer serviços ou o fechamento da unidade. Eles ainda informaram que as secretarias municipais de Saúde e Fazenda trabalham juntas para buscar os recursos necessários para realizar os pagamentos que serão feitos conforme a disponibilidade orçamentária e financeira do Tesouro Municipal.

Ainda de acordo com a nota, a direção do Hospital Municipal Albert Schweitzer (HMAS) esclarece que o atendimento segue em funcionamento com classificação de risco, priorizando os casos de maior urgência e gravidade.

*Estagiário sob supervisão de Maria Inez Magalhães

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