Rio - Apontado como operador financeiro do ex-governador Sérgio Cabral (MDB), Carlos Miranda deve deixar a prisão nesta sexta-feira. Ele vai cumprir pena em casa. Miranda está preso em Benfica, Zona Norte do Rio, desde novembro de 2016, quando foi preso na operação Calicute com o ex-governador, de quem é suspeito de ser 'braço-direito' nos esquemas de corrupção.
Miranda ficará em regime domiciliar fechado, monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele também vai pagar uma multa de R$ 4 milhões à Justiça.
A pena de Miranda caiu de 20 para 7 anos. Ele fechou um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal em abril de 2017. O acordo foi homologado em dezembro do ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por citar pessoas com foro privilegiado.
A delação desencadeou na operação Furna da Onça, que prendeu dez parlamentares. Destes, apenas o deputado estadual Marcelo Simão deixou a prisão.
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Após cumprir dois anos de regime domiciliar, Miranda irá para o regime semiaberto por um ano e meio. Em seguida, ficará mais um ano e meio em regime aberto.