Polícia Civil e Forças Armadas realizam megaoperação em São Gonçalo  - Reprodução TV Globo
Polícia Civil e Forças Armadas realizam megaoperação em São Gonçalo Reprodução TV Globo
Por O Dia

Rio - A Polícia Civil realiza, na manhã desta quinta-feira, uma operação contra o tráfico de drogas em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, nas comunidades do Salgueiro e Itaoca. O Comando Conjunto, O Ministério Público do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Segurança também participam da ação.

Segundo o Comando Conjunto, são realizados cercos na região, estabilização dinâmica das áreas e a remoção de barricadas. Também são realizadas revistas de pessoas e de veículos, além da checagem de antecedentes criminais. Participam da ação 1.165 militares das Forças Armadas e 415 policiais civis, com apoio de blindados e aeronaves.

A operação é resultado de uma investigação que durou 1 ano e três meses, que identificou grande parte do núcleo da organização criminosa que atua em várias comunidades da região no Complexo do Salgueiro. De lá, drogas e armas eram repassadas para outras comunidades de Niterói, Itaboraí, Magé, Cachoeiras de Macacu, Região dos Lagos, entre outras.

Os investigadores também constataram que os índices de criminalidade de São Gonçalo estão diretamente ligados ao fortalecimento desta organização criminosa no município, que, além da venda de drogas e armas, comanda roubos de veículos e cargas, além de outros crimes.

Ao todo deverão ser cumpridos 71 mandados de prisão. Entre os eles, o considerado chefe do tráfico local, Thomas Jhayson Vieira Gomes, conhecido como “2N” ou “Neném”, um dos mais procurados do Rio. Ele foi indiciado e denunciado pelos crimes de associação para o tráfico de drogas, porte ilegal de arma de uso restrito e três vezes pelo crime de tráfico de drogas. Juntas, as penas podem somar mais de 60 anos de prisão.

As investigações também concluíram que a facção criminosa comandada por Marcelo Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, um dos cinco criminosos mais procurados do país que foi preso em dezembro de 2017 no Paraguai e extraditado para o Brasil em novembro de 2018, após ter assassinado a facadas, dentro da prisão onde estava detido, uma jovem de 18 anos que o visitava.

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