Prisão de Pezão foi destaque também no Clarín  - Reprodução
Prisão de Pezão foi destaque também no Clarín Reprodução
Por O Dia

Rio - A prisão do governador Luiz Fernando Pezão (MDB), na manhã desta quinta-feira, pela Polícia Federal (PF) já  repercute na imprensa internacional. O principal jornal norte-americano, o The New York Times traz uma reportagem da agência Reuters que diz que Pezão foi preso por supostamente ter recebido cerca de 10 milhões de dólares em subornos desde 2007, aumentando as detenções por corrupção de altos cargos políticos.

Já a britânica BBC, destaca que Pezão é o último político a ser detido como parte da Operação Lava Jato. "Uma investigação de corrupção que resultou na prisão de uma longa lista de políticos e empresários de alto escalão", descreve a reportagem. 

O jornal argentino Clarín comenta que o governador "viverá um final melancólico de sua administração". A publicação também relembra o histórico político de Pezão, a sua passagem pela Secretaria de Obras na gestão do governador Sérgio Cabral, entre 2007 e 2014, ano que assumiu o governo do Estado do Rio de Janeiro. 

BBC noticiou a prisão de Luiz Fernando Pezão - Reprodução

A reportagem do jornal francês Le Monde diz que Luiz Fernando Pezão teria recebido subornos de 40 milhões de reais (entre 9 milhões de euros) entre 2007 e 2015, segundo a Polícia Federal, que o prendeu na quinta-feira.

O português Público ressalta que Pezão" terá dado apoio político a outros membros da organização e, por isso, terá recebido "valores vultosos, desviados dos cofres públicos e que foram objecto de posterior lavagem”. 

O portal Publico também noticiou a prisão de Pezão - Reprodução

Pezão foi preso no Palácio Guanabara 

O governador Luiz Fernando Pezão,preso na manhã desta quinta-feira pela Polícia Federal (PF) na operação "Boca de Lobo", desdobramento das ações da Lava Jato no Rio, recebeu mais de R$ 25 milhões em propina entre os anos de 2007 e 2014, período em que foi secretário de Obras e vice-governador de Sérgio Cabral. E mais: a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, destacou na petição em que pede a prisão do governador do Rio e mais oito pessoas ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que ele substituiu Cabral no esquema criminoso e tinha operadores financeiros próprios.

A operação é resultado de delação premiada de Carlos Miranda, apontado como o operador da quadrilha chefiada por Cabral, com base em diversos documentos que comprovam que Pezão recebeu propina por oito anos. De acordo com Miranda, Pezão recebia ilegalmente uma mesada de R$ 150 mil quando era vice-governador e teria recebido dois prêmios no valor de R$ 1 milhão e um terceiro de R$ 300 mil para fazer obras em sua casa, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense.

 

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