Débora era dona de quiosque de lanches e uma das vítima da chacina - Reprodução Facebook
Débora era dona de quiosque de lanches e uma das vítima da chacinaReprodução Facebook
Por O Dia

Rio - Duas das 10 vítimas de uma chacina em São Gonçalo e Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, serão enterradas nesta terça-feira. Débora Rodrigues, de 46 anos, dona de um trailer de lanches onde ataque matou outras quatro pessoas, e Pablo Damasceno dos Esteves, de 26 anos, morto no bairro Ampliação, serão enterrados em Itaboraí. 

Além das 10 mortes, ao menos outras quatro ficaram feridas e foram socorridas no Hospital Estadual Alberto Torres. Uma delas não resistiu. A vítima ainda não teve o nome divulgado. Dois dos três feridos, Ana Paula Ferreira dos Santos e Jerônimo Marcelo Pinheiro Amorim, receberam alta da unidade de saúde. A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) disse que apenas Michael Douglas da Silva Machado, de 25 anos, possuía anotações criminais por tráfico de drogas e roubo. A especializada não divulgou a motivação investigada. Entretanto, testemunhas contam que desde a morte de um PM na semana passada, na mesma região, foram ouvidos boatos de que haveria vingança.

De acordo com o delegado Gabriel Poiava, da DHNSGI, que apura a chacina, é prematuro dizer qual é a linha de apuração. Poiava afirmou que todas as hipóteses não estão descartadas. "As investigações estão em andamento. Já ouvimos familiares das vítimas e durante toda esta segunda-feira vamos continuar conversando com os familiares. Já estamos indo nos endereços atrás de câmeras de segurança para identificarmos os autores", disse o policial.

No entanto, duas linhas de investigação ganharam força nas últimas horas. Uma seria a retaliação por causa da morte do cabo Rodrigo Marques Paiva, 35, que aconteceu no último dia 17 perto de um trailer no bairro de Marambaia, em Itaboraí. A outra hipótese seria uma disputa por conta dos pontos de tráfico de drogas na região. Há algum tempo, facções rivais estariam brigando por conta das bocas de fumo.

Familiares de vítimas da chacina dizem que eles eram trabalhadores e não tinham envolvimento com o crime na região. Três pessoas da mesma família foram mortas dentro de casa, uma delas dormindo. Parentes estiveram na manhã de hoje no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo. Hoje, uma das vítimas internadas no Hospital Alberto Torres não resistiu, subindo para oito o número de mortos na chacina.

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